Segunda etapa do Igarapé 13 De Maio será inaugurada na próxima quinta-feira

O governador Eduardo Braga vai inaugurar na próxima quinta-feira, dia 18 de março, a segunda etapa da obra do Igarapé 13 de Maio, situado entre os bairros de Educados, Colônia Oliveira Machado e Morro da Liberdade.
No local foram construídos 1.750 metros de sistema viário composto de pavimentação asfáltica, com calçadas, meio-fio e sarjetas nas laterais do igarapé, em prosseguimento ao já existente, construído na primeira etapa do projeto.
As ruas laterais que já faziam parte do traçado anterior e que se encaixam no viário implantado receberam recapeamento asfáltico. Ao longo dos 1.552 metros de extensão da obra, foram implantados postes de concreto com luminárias e lâmpadas de vapor de sódio.

Para que a obra tivesse prosseguimento, foram retirados 1.143 imóveis, cujos proprietários foram devidamente indenizados e as casas demolidas.

O igarapé 13 de Maio recebeu a construção de um sistema de drenagens de águas pluviais ao longo do trecho, composto de 545 metros de tubulações de diâmetros variáveis. As obras também contemplaram a construção de 450 metros de canal aberto revestido nas margens em concreto e grama e mais 386,96 metros lineares de galeria em concreto.

As áreas desapropriadas, não ocupadas pela obra, foram urbanizadas com plantio de 15.000 metros quadrados de grama, arborização com mudas diversas, construção de passeios, pista de caminhada, ciclovias e construção de quadras para prática de esportes e parques infantis.
A urbanização do igarapé 13 de Maio é emblemática dentro do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus, não apenas da insalubridade do local, propício ao surgimento de inúmeras doenças de veiculação hídrica, como também em razão do tráfico de drogas no local, que era endêmico, contribuindo sensivelmente para o crescimento dos índices de violência naquela área da cidade. Já na primeira fase da obra estes índices haviam sido reduzidos consideravelmente.
Problema comum a todos os igarapés de Manaus, cujas margens e leitos haviam sido invadidos para a construção de palafitas, as constantes alagações e desmoronamentos de casas fazem agora parte do passado deste igarapé.

O Prosamim resgatou não apenas a dignidade dos moradores locais, como também retirou do dicionário local palavras como tragédia, alagação, desmoronamento e violência, a exemplo do que aconteceu com todos os outros igarapés de Manaus, onde o Governo do Estado do Amazonas atuou através do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus. O custo total da obra foi de R$ 33,5 milhões.