Governo destaca em seminário perspectiva de desenvolvimento do Amazonas com a Copa 2014

            Um sólido legado para a população nos setores de infraestrutura, mobilidade urbana, segurança,  saneamento e capacitação de pessoal, e um forte impacto econômico na geração de emprego, renda e arrecadação são o grande ganho do Amazonas com a realização do projeto Copa do Mundo de 2014, de acordo com as apresentações feitas pelos representantes do Governo do Estado no seminário promovido, nesta quinta-feira, pelo Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco).
            Participaram do evento os secretários de Estado de Planejamento Marcelo Lima Filho, de Esportes Júlio Soares, de Infraestutura Waldívia Alencar, a presidente da Amazonastur Oreni Braga, e o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa Miguel Capobiango.
            Segundo o secretário Marcelo Lima Filho, a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas, a soma de todas as riquezas produzidas pelo Estado, sairá dos atuais R$ 56 bilhões apurados em 2010 para R$ 82 bilhões em 2014 com o advento da Copa. Os investimentos nas diversas frentes de obras definidas pelo projeto – R$ 4,5 bilhões diretos e R$ 10,4 bilhões indiretos -,  devem contribuir com mais 49 mil empregos diretos e outros 119 mil indiretos, no mesmo período.
            O incremento no recolhimento de tributos federal, estadual e municipal será superior a R$ 1 bilhão. Um dos maiores benefícios para a população, destacou o secretário, será a implantação de um novo sistema de mobilidade urbana, a partir da construção do monotrilho, modelo de transporte de massa que demandará recursos de R$ 1,3 bilhão, gerando 10,7 mil vagas no mercado de trabalho. O projeto do monotrilho, um tipo de metrô de superfície que trafega em via exclusiva suspenso em vigas, terá 20 km de extensão e poderá atender até 170 mil pessoas/dias em 1 hora.
            Também estão programadas intervenções no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, com aumento do terminal de passageiros a partir de investimentos de R$ 327 milhões, e na reestruturação do Porto de Manaus com ampliação do cais flutuante, adaptação de armazéns e urbanização de pátios, a um custo de R$ 89 milhões.
A lista contempla ainda ações de melhoria no visual da cidade, articulação para a construção de unidades hoteleiras, mobilização de voluntariado, fortalecimento do sistema de saúde pública e programas de gerenciamento de desastres, entre outras tarefas.
            O coordenador da UGP Copa Miguel Biango disse que o Amazonas está estruturando de forma satisfatória os projetos definidos na matriz de responsabilidade assinada com a Fifa. Todos os projetos de infraestrutura previstos para a realização da Copa, somando recursos federais, estaduais e municipais, estão estimados em R$ 3,350 bilhões.
            O presidente do Sinaenco, João Alberto Viol, disse que o Amazonas está em posição avançada em relação ao principal projeto da Copa, a construção da Arena da Amazônia, já considerado “um ícone”entre os demais estádio das cidades-sedes pela beleza das suas linhas arquitetônicas. Segundo ele, o grande desafio dos gestores para dar conta da tarefa de sediar a Copa é seguir o planejamento. “É uma tarefa que exige o esforço integrado de todos os agentes, e isso não é fácil”, observou.

 

Matéria publicada no Portal do Governo