Seinfra realiza ação contra erosões em bairros de Manaus

Sete bairros de Manaus, que sofrem com o fenômeno da erosão, estão sendo comtemplados com trabalhos de contenção nas encostas. O serviço é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra).

A titular da Secretaria, Waldívia Alencar, explica que o trabalho foi divido em três lotes para dar maior agilidade às obras.  O lote 1 contempla: rua G, Santa Inês (Zona Leste); travessa Jutaí e rua Alumínio, Nova Floresta (Zona Leste) e rua Jambú,  João Paulo (Zona Leste); o lote 2 corresponde a rua Magalhães e Gilberto Mestrinho, Mauazinho (Zona Norte); Dariam com Bombaim, Nova Cidade, (Zona Norte) e o lote 3 tem as ruas Corinthians, Cidade de Deus (Zona Norte) e rua Padre Ludovico e Nova Esperança, Colônia Antônio Aleixo, (Zona Leste).

As erosões, de acordo com a secretaria, são fenômenos provocados pela ação do homem que constrói casas em beira de encosta e, como o terreno não é apropriado para construção e também não possui saneamento, as águas servidas são direcionadas para o barranco. Ao tirar a vegetação natural tira-se a sustentabilidade do solo, o que gera as erosões. 

Fazer a contenção da erosão, esclarece a titular da Seinfra, envolve trabalhar a terra, tirar o solo mole, a seguir compactá-la, fazer contenção das encostas, colocar as caneletas para facilitar o escoamento da água e posteriormente fazer um reflorestamento do espaço com grama para que no futuro a própria terra  faça um reflorestamento natural.

“O trabalho, além de beneficiar a população, também favorece o meio ambiente porque o processo erosivo é contínuo. Somente cessa se houver a contenção das encostas. Já houve casos que provocou o desabamento de toda rua”, salienta.

Serviços

Em relação ao andamento dos serviços, Waldívia salienta que na rua padre Ludovico o trabalho está concluído; nas ruas Nova Esperança, Rua G e rio Jutaí a partir de segunda-feira, 27, começam as obras e o restante das áreas está em fase de desapropriação das residências.

Waldivia Alencar se orgulha de ser a primeira que realiza um trabalho social ao fazer as construções. Segundo ela, em toda obra que envolve desapropriação tem que haver um trabalho social para o reassentamento de quem sai, assim como de quem ficará no local. “Não basta somente  colocar a  pá mecânica e tirar as pessoas. Temos que fazer um trabalho de sensibilização com palestras voltadas para educação ambiental, reuniões e oficinas”, revela, completando que esta parte social do projeto foi aprovada pela Caixa Econômica no valor de R$ 464 mil e beneficiará 126 famílias. O valor das obras em andamento corresponde a aproximadamente R$20 milhões.

ASCOM/SEINFRA